Celebração de fim de ano é sinônimo de mesa farta. Por isso, a época exige cuidados redobrados de quem não pode ingerir açúcar ou quer manter a silhueta esguia. De olho nesse público, cada vez mais os fabricantes têm oferecido exemplares diet e light do tradicional panetone. Para auxiliar o consumidor na tarefa de escolher a melhor opção, convidamos quatro especialistas a participar de uma degustação às cegas de dez desses doces recheados de frutas.
Para a composição da nota final, consideraram-se oito critérios. Primeiro, a apresentação. Pães branquelos ou tortos, por exemplo, perderam pontos. Depois, levaram-se em conta a quantidade e a qualidade das frutas, mais a textura e a umidade da massa. Esses itens tiveram peso 1 na avaliação, enquanto aroma, gosto residual de adoçante e sabor receberam peso 2. Em caso de empate, ficou na frente o de melhor sabor. Numa fatia de 80 gramas do panetone tradicional se encontram, em média, 300 calorias, contra pouco mais de 200 calorias dos light. “Essa modificação interfere no gosto”, diz Lorençato. “Mas há um público específico para o produto, que precisa ser atendido da melhor maneira possível.” Menos calórica entre as avaliadas, com 187 calorias por porção, a marca Ofner alcançou a quarta colocação.